“Na pacata cidadezinha de Parada de Deus, interior de Minas Gerais, vive Luzia, mulher independente e de muitos amores, filha do coveiro local e por quem o rico fazendeiro Pacífico Moura Alves é loucamente apaixonado, disposto mesmo a expulsar de casa sua esposa Sá Idalina, para nela instalar a amante. Então, numa tocaia, Pacífico é assassinado no cemitério. O delegado Tonico Arzão prende como suspeitos Pedro, o garçom, Pierre, o francês também apaixonado por Luzia, Roberto, piloto fugido da agitação da grande cidade. Os suspeitos são seqüestrados por capangas do prefeito Conrado Moura Alves, chefe político e irmão da vítima, que tem pressa em esclarecer e justiçar o caso por suas próprias mãos. Mas Tonico Arzão interrompe o julgamento ilegal e retorna à delegacia com os detidos. Prepara uma farsa em forma de reconstituição do crime no próprio local do acontecimento, que acaba por apontar quem matou Pacífico: sua mulher, Sá Idalina, receosa com a prometida expulsão.”
