Por um lado, a usura; por outro, os trabalhadores. Por um lado, o passado e, por outro, o futuro. Preso neste cadinho está Pablo, dirigindo a fábrica fundada por seu pai, tentando enfrentar os conflitos que envolvem os membros de sua pequena empresa na Argentina nos anos 90. Em um clima asfixiante, cercdado por dívidas, eles são levados a uma crise econômica na qual cada homem é por si – uma situação que ninguém esperava e ninguém quer. Eles são cercados por um modelo econômico neoliberal, brutal e injusto. Talvez Gustavo, filho de Pablo, possa ser o único capaz de passar por aquela porta, que abre e fecha, não nos permitindo ver a luz do lado de fora.
