Byrdie Langdon (Kirstie Alley) é uma roteirista que está perto de fazer 50 anos. Povavelmente ela encerrarará sua carreira, pois Hollywood a considera uma velha. O fato de há 21 anos ter sido indicada ao Oscar pelo roteiro de “A Condessa do Brooklyn” não faz a mínima diferença, pois os executivos que julgam quais os projetos que o estúdio deve investir são relativamente jovens e nunca tiveram interesse em ver filmes que não foram produzidos a partir dos anos 90, pois o público-alvo deles tem entre 14 e 28 anos, que são os que compram DVDs, videogames e trilha sonoras. Segundo eles este público quer atores jovens, num filme escrito por um roteirista jovem. Assim quando Byrdie tem uma reunião com uma executiva de um estúdio, Stacy Herskowitz (Brittney Irvin), que tem apenas 24 anos, o resultado não poderia ser bom. Vendo que se não fizesse algo estaria fora do mercado, ela tem uma idéia ao ver seu sobrinho, Jason “Krueger” Langdon (Eric Christian Olsen), um vendedor de carros que é ótimo naquilo que faz. Jason crê que carros e filmes são produtos que podem ou não ser vendidos, com tudo dependendo de quem vende, independente de sua qualidade. Byrdie faz um trato com Jason no qual ele se faria passar por um jovem roteirista e, na verdade, os roteiros seriam de Byrdie. Mas a situação sai do controle quando ele vende algo que não poderia ser vendido, “Pais e Filhos”, que é uma cópia descarada de “Kramer vs. Kramer” e foi feita apenas para impressionar Stacy, que obviamente não viu o filme. Porém quando aquele “roteiro” chegar nas mãos de alguém mais experiente surgirá um grande problema.
