Na Estônia pós-Segunda Guerra Mundial, Mait Kukemeri, um ativista da Liga dos Jovens Comunistas, chega à fazenda coletiva Metsa na traseira de um caminhão de cinema itinerante. Como comissário da semeadura da primavera, ele tem ordens para levar todas as pessoas ao campo, mesmo que a água seja alta o suficiente para encharcar suas botas e as máquinas afundarem na lama. Harald Tuvikene, o chefe da fazenda, continua arrastando os pés, tentando lançar sua sabedoria camponesa contra as exigências sem sentido do poder central. Pela primeira vez em sua vida, Kukemeri enfrenta um problema real – ele faz o que é certo ou ele segue os comandos ineptos do partido para promover sua própria carreira? Ele começa a ignorar as atribuições do partido e se envolve com a vida da aldeia e com a ativista pioneira local, uma jovem chamada Liina. Ninguém quer semear antes que seja a hora certa e Kukemeri fica emaranhado na teia de mentiras brancas para seus patrões. Mas ninguém pode manter em segredo nada do Partido Comunista por muito tempo.
