Escondidos sob as ruínas gregas e romanas do Líbano moderno estão os restos de uma civilização antiga que a história quase perdeu. Por mil anos desde 1.200 anos a.C. essa civilização dominou uma parte vital do mundo antigo, mas ao contrário de seus rivais egípcios, gregos e romanos, eles não tinham praticamente nenhum império terrestre, em vez disso seu território eram as ondas. Eles reinavam nas águas mais importantes para os antigos, o Mar Mediterrâneo. Forma os mais hábeis e audazes homens do mar de seu tempo, uma enigmática raça de marinheiros conhecidos como os Fenícios. Os Fenícios foram os primeiros grandes magnatas da navegação, suas embarcações eram cobiçadas pelos seus antigos rivais e desenvolveram o alfabeto fonético que influenciou o modo como escrevemos hoje. Mas o seu sucesso fez com que fosse alvo de inveja no mundo antigo, inveja que os levou a destruição. Os gregos e os romanos esmagaram os Fenícios, mas o pior foi terem reescrit
o a história dos Fenícios com relatos obscuros e tendenciosos. Textos antigos os descrevem como uma raça moralmente pervertida que prostituía meninas e assassinava bebês para apaziguar seus deuses. Qual é a verdadeira história dos Fenícios? E quem são as pessoas que podem ostentar seu legado hoje em dia? Hoje, mais de 2000 anos após terem desaparecido duas pesquisas de alta tecnologia tem início a fim de encontrar um dos povos menos compreendidos da antiguidade. A primeira, uma busca por antigas embarcações fenícias utilizando máquinas revolucionárias nas profundezas do mar do qual eles reinaram e a segunda, a utilização das mais modernas ferramentas genéticas em uma tentativa de encontrar no sangue das pessoas que vivem no Mediterrâneo atualmente. No mar e na terra poderão a tecnologia e a ciência moderna finalmente desvendar o enigma dos antigos Fenícios?
