Donegal, Irlanda, 1936. Depois de 25 anos na África, o irmão mais velho e único filho homem, Jack Mundy (Michael Gambon), um padre, retorna para o seio da família. Existiam cinco irmãs, todas solteiras e cada uma com um temperamento bem diferente. A mais nova, Christina (Catherine McCormack), provocou um pequeno escândalo ao ter um filho, Michael (Darrell Johnston). Outra irmã, Maggie (Kathy Burke), fumava e levava uma vida sem preocupações, bastante diferenciada da mais velha Kate (Meryl Streep), uma professora que era muito séria e, por falta de uma presença masculina, se tornara o “chefe da família”. As outras duas, Agnes (Brid Brennan) e Rose (Sophie Thompson), cuidavam mais da casa. Agnes falava pouco e Rose, que era meio lenta, era uma simplória, na visão da maioria. Mas ninguém imaginava que a chegada de Jack seria o início de uma mudança muito rápida. Ao chegar Jack se mostra idoso e senil para exercer funções clericais, além disto após passar tanto tempo na África ele dava importância aos rituais pagões, que ele aprendera a conviver em um quarto de século. Parece que seu retorno para a Irlanda tinha só uma finalidade: voltar para casa para morrer. Paralelamente reaparece Gerry Evans (Rhys Ifans), o pai de Michael, que planeja ir para a Espanha para lutar contra as tropas de Franco. Uma ameaça para a respeitabilidade dos Mundy surge nas declarações românticas de Rose para Danny Bradley (Lorcan Cranitch), um morador da região, que foi abandonado pela esposa. Rose sonha se casar, apesar de Danny teoricamente ter esposa. Como único membro da família com um emprego fixo, Kate garante a sobrevivência dos Mundy, além de uma pequena renda que Agnes obtêm tricotando. Mas ela perderá provavelmente este ganho com a chegada de uma fábrica na região, que acabará com todo o trabalho artesanal. Já o padre Carlin (John Kavanagh)), visivelmente contrariado com o novo modo de ser de Jack, planeja demitir Kate.
